Mercado Municipal de Olhão
Horário de funcionamento: 07h00-13h00
Telefone: 289 707 298
Mercado Municipal da Fuseta
Horário de funcionamento: 07h00-13h00
Mercado Municipal de Moncarapacho
Horário de funcionamento: 07h00-13h00
Mercados Municipais
Apenas se sabe que o Mercado de Moncarapacho foi alvo de obras de requalificação entre 2007 e 2008, ignorando-se a data da sua construção inicial.
Segundo informação que foi possível recolher, foram efetuadas obras de reparação e ampliação no Mercado da Fuseta, entre 1951 e 1956, desconhecendo-se a data da sua construção inicial. Segundo Ataíde Oliveira, a Fuseta "tem uma praça onde se vende o peixe; a hortaliça vende-se no Largo do Compromisso", referindo-se possivelmente a uma construção pré-existente, melhorada e ampliada na referida data.
Mais recentemente, entre 2004 e 2006, foi igualmente alvo de obras de requalificação.
O primeiro Mercado de Olhão remonta a 1866. Era apenas um telheiro, assente em vinte e seis colunas de alvenaria, com 26m de comprimento e 11,50m de largura. O projeto foi adjudicado ao oficial de pedreiro João Baptista Pepe, natural de Olhão, que se responsabilizou a terminar a obra a 31 de julho de 1866. A sua localização era sensivelmente próxima dos atuais edifícios.
Em 1912, deu-se início à construção dos novos edifícios para os mercados do peixe e da hortaliça, obra que seria inaugurada passados quatro anos, em 1916.
Depois de deliberado em reunião de Câmara, que a venda do peixe e da hortaliça deveria ser feita lado a lado, deu-se início à obra no amplo largo que demarca a Barreta do Levante, em plena Avenida 5 de Outubro. Roubando espaço à Ria, a consolidação das edificações foi efetuada de forma particular e curiosa, na medida em que cada uma delas está apoiada em oitenta e oito estacas ligadas entre si por arcos de alvenaria de tijolo.
Têm planta rectangular de um só piso, com cobertura homogénea de quatro águas e quatro torreões envidraçados de forma cilíndrica com cúpulas metálicas. Estes elementos arquitetónicos anulam em absoluto a redução das praças de Olhão a dois vulgares paralelepípedos, dando-lhes um aspeto monumental. A sua importância não está só na arquitetura e no centro de comércio que são, mas constituem também um pólo atrativo dos passeios das gentes de Olhão e visitantes, revelando uma intensa atividade tanto diurna como noturna.
É também neste largo que as procissões atingem a maior solenidade, fazendo aqui a sua paragem para lançarem as bênçãos à frota pesqueira.
Foram alvo de obras de requalificação que termiram em 1998, durante as quais foram colocados os painéis de azulejos da autoria do pintor António Costa Pinheiro.
Único em toda a região algarvia é o mercado que se faz ao ar livre, aos sábados de manhã, junto aos mercados do peixe e da hortaliça, onde agricultores e produtores do concelho de Olhão, e dos concelhos limítrofes, expõem e vendem os seus produtos, proporcionando a quem os visita uma mistura inigualável de tons e cheiros.